domingo, 13 de abril de 2014

Salada de Frutas da Arte

Tudo planejado para uma manhã diferente. Domingo. Piquenique no parque com as crianças da oficina de iniciação teatral. Mas cadê o Sol? O Astro Rei não estava com jeito de que daria o ar de sua graça, no dia anterior havia chovido e todos estavam se perguntando se íamos mesmo assim. E se chovesse? Como íamos fazer? Às 09h40 as crianças já haviam chego, cada uma com um belo prato que instigava a comilança alheia e um belo sorriso, junto com um olhar de esperança e uma pergunta que saía da boca: nós vamos né? Sim! Nós somos persistentes, esperançosos, teimosos ou qualquer outro adjetivo semelhante. E formamos uma fila indiana, nós e as crianças. Fomos cantarolando, enquanto andávamos em direção ao parque.

Ufa! Chegamos. O tempo ainda estava um pouco fechado. Mas os sorrisos já estavam clareando a manhã. A areia molhada no tanque dos brinquedos não foi problema. Ali todos pareciam estar no momento da vida chamado: infância, sem preocupações, sem problemas da correria do dia-a-dia. A salada de frutas teve início. O jogo era "pare". Assim que pegasse a bola, falava o nome de alguma fruta que estivesse brincando e jogava a bola pro alto. E lá vinha outra fruta correndo pra pegar a bola e continuar a brincadeira. Doce e azedo se misturavam fugindo da fruta "pegadora". Hora do piquenique. Toalha esticada, mãos lavadas, frutas, tortas e doces para devorar. A hora voa, e está na hora das frutas voltarem para sua hortinha, para seu lar. Mãos dadas, a cantoria começa outra vez, todos rindo, com a lembrança do quanto podemos nos divertir juntos, pois há arte nas frutas também.


Thuane Campos

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